Show: Fred Sun Walk (Sesc Ribeirão Preto, 12/02/2020)
Após um hiato de 3 anos e meio desde o último show que eu fui, eu consegui voltar a frequentar shows. Nesse período, eu tava tentando me adequar às obrigações familiares, sobretudo com a minha filha, que havia nascido. Agora não voltou a ser tão fácil como quando eu não tinha filha, mas pelo menos ficou mais tranquilo. Fui rever velhos amigos e curtir uma música no show do Fred Sun Walk, um cara que eu admiro e divulgo por aí desde 1999, quando ele e os irmãos dele montavam os próprios instrumentos e estavam em início de carreira. Agora, com carreira até internacional, Fred está em outro nível, muito impressionante até eu diria, mas mantendo o mesmíssimo espírito de antigamente, quando ainda tocava com os irmãos. Bora conferir.
A nova banda dele tem músicos realmente incríveis. Eu sou o cara que é meio suspeito para falar do artista, porque eu acompanho desde o começo, tenho todos os 4 CDs e o DVD que ele gravou no Vila Dionísio, um Rock Bar da cidade muito famoso, e já fui em trocentos shows e tralalá dele, pra vocês terem uma noção, eu fui em cada um dos shows de lançamento de CD deles, então, moral da história: sou bastante suspeito pra falar. Mas o que eu vejo, eu não posso negar, e eu vi, e por isso estou aqui relatando, que foi realmente outra noite incrível do cara com muito Rock'n'Roll, Soul, Blues... e um saxofone! Caraca! Que novo elemento mais bacana! Eu meio que associei a um lance meio Dire Straits no som, se o novo CD que o cara for lançar este ano vier com essa formação de músicos incluindo o sax, vai ser uma coisa realmente muito interessante de se ouvir.
E para provar que o que eu digo é verdade, estive hoje na companhia de um cara que eu não via desde quando parei de frequentar shows. Um amigo meu, o Alex, estava lá, e ele pode comprovar o que eu disse. Foi realmente arrepiante! Teve de tudo! Começou com "It Brings Back", a abertura, faixa do DVD Naturally Live Sessions e partiu daí para uma variedade de coisas, tanto conhecidas quanto novas, e algumas interpretações de clássicos.
Do Fred, que eu pude reconhecer, teve "Tell Me Tell Me Baby" do primeiro disco, "Just to See Your Eyes" também exclusiva do DVD, "To Be True" do terceiro disco dele, e claro, o clássico "Blues Everyday" no Bis, a faixa-hino do primeiro disco dele, que ele sempre toca (ele sabe que vamos pedir, hahaha!). Se teve mais alguma coisa dele, era nova e era a primeira vez que eu ouvia, mas pelo que eu pude ouvir, há coisas realmente muito interessantes e bacanas vindo por aí. Eu até cheguei a comentar com o Alex que estava comigo, em uma dessas músicas novas, que tava meio parecido com algo entre UFO e Motörhead pra mim, a ideia gravita mais ou menos por aí, só pra lhes dar um pequeno gostinho.
Teve também um momento muito bom em que ele usou a ideia principal de "Miss You", dos Rolling Stones (o "wooo"), para apresentar a banda e para que todos tivessem seus momentos solo, e deu pra ver que a banda, super entrosada, entrou no clima do Fred. Nessa jam, pudemos ver Beto Braz (baixo), Paulo Zambianchi (guitarra) e o Rafael Adorno (bateria) sentando a mão em seus instrumentos. Além deles, as participações especiais que estiveram presentes em quase todas as músicas: o percussionista Sandamí (que me causou uma impressão meio Prince quando soltou a voz), o tecladista Mateus Schanoski (cover de ZZ Top na barba) e o saxofonista Denílson Martins que eu achei sensacional!
Durou mais ou menos uns 15 minutos só de improviso, acho eu. Pra quem não conhece, o Fred ao longo dos anos se tornou especialista em fazer shows épicos e marcantes, porque ele tem uma jogada de arranjo que ele alterna climas, então de repente ele pode começar tocando como quem não quer nada, e depois explodir em um som pesado e gravitando entre o Rock e algo quase Heavy. É uma explosão repentina, e você entra anquele climão.
Durou mais ou menos uns 15 minutos só de improviso, acho eu. Pra quem não conhece, o Fred ao longo dos anos se tornou especialista em fazer shows épicos e marcantes, porque ele tem uma jogada de arranjo que ele alterna climas, então de repente ele pode começar tocando como quem não quer nada, e depois explodir em um som pesado e gravitando entre o Rock e algo quase Heavy. É uma explosão repentina, e você entra anquele climão.
Outras horas, ele começa pesadão, dá uma parada brusca, toca de mansinho, e depois vai construindo um crescendo que desemboca em um som vigoroso e pesado, e que te leva junto! É realmente algo épico, grandioso, de arrepiar os cabelos! Eu sempre quis que o Fred gravasse um disco ao vivo para que a gente tivesse um registro disso, mas eu acredito que esse dia ainda vai chegar. Ele tem o DVD ao vivo, mas o que você vê nele é 65 a 70 por cento do que você vê nos shows.
Enfim, teve também a clássica "Ain't No Sunshine", gravada originalmente pelo músico soul Bill Withers (muito embora eu sempre lembre do Michael Jackson pirralho quando lembro dessa música), que foi muito bacana. Agora, teve um momento que eu realmente cheguei a arrepiar de verdade! Foi quando ele tocou "Purple Rain", do Prince, a primeira que ele fez no Bis! Rapaz, que coisa fantástica! Que coisa linda! Vocês deviam ter estado lá! Todo mundo cantando em uníssono! Foi demais! E na última, sempre rola aquele momento em que o Fred gosta de passar em meio à audiência para interagir, isso já vem desde as suas primeiras apresentações em início de carreira.
Em resumo, foi uma noite belíssima, e um momento muito bacana para eu voltar a frequentar shows. Tem disco novo do Fred na praça vindo aí nos próximos meses, eu sinceramente estou bastante curioso para conferir. Fred continua exatamente o mesmo! Digo, o mesmo, em termos de qualidade. Ele evoluiu absurdamente nesses mais de 20 anos de carreira, mas sempre manteve seu imenso carisma, sua habilidade na guitarra de fazer inveja, e sua qualidade musical que é imensa. Os seus shows tem até produção de telão agora. Bastante arrojado. Mas olha, em termos de pessoa, com produção, melhorias, e carreira internacional, tem uma coisa que ele realmente não mudou, continua o mesmo de sempre: sua humildade e sua hospitalidade em te receber para um bate-papo rápido, e para tirar uma foto. E aqui ao lado está a prova do que eu falei. Valeu de novo, grande Fred Sun Walk, você é o cara! E valeu a todos os músicos que estiveram envolvidos na apresentação. E também um agradecimento especial ao Alex, meu amigo que me acompanhou nessa. Vamos fazer isso de novo, com certeza!
Fred Sun Walk (Sesc Ribeirão Preto, 12/02/2020)
Banda:
Fred Sun Walk: voz, guitarra
Beto Braz: baixo, voz
Paulo Zambianchi: guitarra, violão, voz
Rafael Adorno: bateria
Participações especiais:
Sandamí: percussão
Mateus Schanoski: teclados
Denílson Martins: sax alto
Site: www.fredsunwalk.com.br
Enfim, teve também a clássica "Ain't No Sunshine", gravada originalmente pelo músico soul Bill Withers (muito embora eu sempre lembre do Michael Jackson pirralho quando lembro dessa música), que foi muito bacana. Agora, teve um momento que eu realmente cheguei a arrepiar de verdade! Foi quando ele tocou "Purple Rain", do Prince, a primeira que ele fez no Bis! Rapaz, que coisa fantástica! Que coisa linda! Vocês deviam ter estado lá! Todo mundo cantando em uníssono! Foi demais! E na última, sempre rola aquele momento em que o Fred gosta de passar em meio à audiência para interagir, isso já vem desde as suas primeiras apresentações em início de carreira.
Em resumo, foi uma noite belíssima, e um momento muito bacana para eu voltar a frequentar shows. Tem disco novo do Fred na praça vindo aí nos próximos meses, eu sinceramente estou bastante curioso para conferir. Fred continua exatamente o mesmo! Digo, o mesmo, em termos de qualidade. Ele evoluiu absurdamente nesses mais de 20 anos de carreira, mas sempre manteve seu imenso carisma, sua habilidade na guitarra de fazer inveja, e sua qualidade musical que é imensa. Os seus shows tem até produção de telão agora. Bastante arrojado. Mas olha, em termos de pessoa, com produção, melhorias, e carreira internacional, tem uma coisa que ele realmente não mudou, continua o mesmo de sempre: sua humildade e sua hospitalidade em te receber para um bate-papo rápido, e para tirar uma foto. E aqui ao lado está a prova do que eu falei. Valeu de novo, grande Fred Sun Walk, você é o cara! E valeu a todos os músicos que estiveram envolvidos na apresentação. E também um agradecimento especial ao Alex, meu amigo que me acompanhou nessa. Vamos fazer isso de novo, com certeza!
Fred Sun Walk (Sesc Ribeirão Preto, 12/02/2020)
Banda:
Fred Sun Walk: voz, guitarra
Beto Braz: baixo, voz
Paulo Zambianchi: guitarra, violão, voz
Rafael Adorno: bateria
Participações especiais:
Sandamí: percussão
Mateus Schanoski: teclados
Denílson Martins: sax alto
Site: www.fredsunwalk.com.br
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