Disco: The Imaginary World of Crazy Tomes - Crazy Tomes
Em 2015 eu fui assistir um show de Blues e Rock do guitarrista texano Guitar Shorty. O show inesquecível me rende boas memórias até hoje, e uma delas, foi ter conhecido o Crazy Tomes. Trago a vocês hoje, este grande artista!
Nota: [] [] [] [] [] [] [] [] [] [] 9
Nota: [] [] [] [] [] [] [] [] [] [] 9
Fiquei muito tempo sem escrever, desde a primeira quinzena de Março eu não escrevo uma linha. Saudades eu sentia, mas o que faltava era a inspiração e o foco. Esse mundo louco cheio de bizarrices também me tirava a paz, e o fato de eu ser pai já fazem uns 4 anos também só piora as coisas. Eu tenho uma certa dificuldade de focar no meio do caos. Mas desistir pra mim nunca foi uma opção. Vou recomeçando agora em doses homeopáticas, para não ter um curto-circuito.
Aqui no meu site o assunto é música, então vamos esquecer um pouco as preocupações mundanas e focar na música. Pouco a pouco eu trarei coisas novas para cá.
Pra não falar que eu fiquei totalmente inerte sem escrever, eu ainda consegui escrever umas poucas linhas sobre as músicas acústicas que o Poets of the Fall vem lançando, apenas e tão somente isso. Se quiser entrar lá e conferir esse pouquinho que eu produzi esses meses inerte, esteja à vontade.
Hoje eu trago a vocês esse artista aqui que eu conheci em 2015. Nascido em Israel e exportado de lá para a Virginia, EUA. Teve a honra de dividir inesperadamente o palco com o veterano Little Richard em 1998 e a lenda do piano deu a ele o nome de palco que carrega até hoje, Crazy Tomes.
De lá para cá, vem fazendo turnês e esteve envolvido na banda de Guitar Shorty, que eu tive a chance de ver em 2015 no Sesc daqui de Ribeirão Preto. Um excelente show, bastante energético, gostei demais do guitarrista com a voz do B.B. King, sinceramente eu adorei! Adorei tanto que me encaminhei logo à estande de CDs que estavam à venda.
Só tinha um problema: o custo do CD do cara! Rapaz! E eu na época estava quebrado! Só que eu queria, de algum jeito que fosse, levar uma lembrança de lá! Aí eu vi esse CD aqui do Crazy Tomes, que era a oferta mais barata que tinha, 25 reais! Os do Guitar Shorty estavam custando em torno de 70 pra cima se eu me lembro bem, e se eu me aventurasse a comprar, ia dar merda!
Enfim, tirei foto com o Guitar Shorty, muito simpático, tinha aquela cara de negão raíz do blues e me recebeu muito bem; agradeci a ele pelo show, como sempre faço com os artistas com quem converso, e fui cumprimentar o Crazy Tomes querendo tirar foto com ele de CD na mão, mas meu celular já estava sem bateria! "Taqueopariu" pensei, mas consegui pelo menos com que ele autografasse o meu CD!
Cara, o Crazy Tomes no show era pura energia! O cara é um monstro no palco, tinha horas que o Guitar Shorty praticamente se ausentava pra deixar só o Tomes lá entretendo a galera! E aí quando eu ouvi o CD solo do cara já em casa, compreendi que ele era realmente um talento musical nato, um diamante bruto! É até mesmo uma pena que esse seja o único trabalho solo dele, porque do jeito que o cara tem talento e criatividade, dava pra render mais uns 3 ou quatro CDs solo de 2015 pra cá, no mínimo! Mas enfim, sendo esse o único lançamento solo do cara, vamos ver um pouco como é, e o que tem de bom.
As músicas autorais do Crazy Tomes são um delicioso cardápio! Já começa de blues, com a faixa "Morning Comes" que tem um baita groove, e é uma das minhas preferidas! Mas é a segunda faixa que justifica a palavra "crazy" no nome do sujeito! Chama "Smoke This One for Jesus"; a música em si é bem legalzinha, dançante, mas a letra basicamente se trata de uma ode ao cigarrinho de maconha do cara, dizendo que puxa um fuminho pra Jesus. Dá pra perceber só pela arte da capa do disco, bem maluca, que o cara encarna aquele tipão meio hippie tresloucado dos anos 60. Enfim, vamos abstrair a palhinha "abençoada" e seguir em frente.
Outro destaque é a faixa "Where Are We Going", que tem muito aquela vibe soul dos anos 60. Mas é agora que vem os destaques que eu achei verdadeiramente especiais do CD, até mesmo pela minha própria experiência de 2015, que são as faixas "Experience #7" e a ótima "Back to the Motherland", que contam com a seleta participação do guitarrista Guitar Shorty. Ouvir o bluesman cantando ao lado do Tomes é muito bom, os dois tem uma dinâmica excelente e um ótimo entrosamento. Pessoalmente é a parte do CD que mais me empolga ouvir, porque é aquele bluezão que eu presenciei no show deles, mas tem mais coisas boas aqui antes da gente fechar.
Tomes segue tocando blues sem o bluesman, mas com outra ótima parceria: o guitarrista Mudbone Clark; mantendo a ótima qualidade, os dois estraçalham suas guitarras na faixa "Blues Singin' Woman". Uma das coisas que mais me agrada nesse disco é a voz do Tomes e o drive que ele imprime com bastante força. Tanto nos vocais quanto na sua guitarra, o cara arrebenta.
Mais para o final tem duas covers bem executadas, e nosso passeio termina. Não foi tão grande assim, mas foi muito bom, e como já falei, é uma baita pena que esse seja o único trabalho desse cara, pois ele tem um tremendo potencial! Fica aqui minha dica para vocês, neste meu retorno, principalmente aos fãs de Rock clássico.
Aqui no meu site o assunto é música, então vamos esquecer um pouco as preocupações mundanas e focar na música. Pouco a pouco eu trarei coisas novas para cá.
Pra não falar que eu fiquei totalmente inerte sem escrever, eu ainda consegui escrever umas poucas linhas sobre as músicas acústicas que o Poets of the Fall vem lançando, apenas e tão somente isso. Se quiser entrar lá e conferir esse pouquinho que eu produzi esses meses inerte, esteja à vontade.
Hoje eu trago a vocês esse artista aqui que eu conheci em 2015. Nascido em Israel e exportado de lá para a Virginia, EUA. Teve a honra de dividir inesperadamente o palco com o veterano Little Richard em 1998 e a lenda do piano deu a ele o nome de palco que carrega até hoje, Crazy Tomes.
De lá para cá, vem fazendo turnês e esteve envolvido na banda de Guitar Shorty, que eu tive a chance de ver em 2015 no Sesc daqui de Ribeirão Preto. Um excelente show, bastante energético, gostei demais do guitarrista com a voz do B.B. King, sinceramente eu adorei! Adorei tanto que me encaminhei logo à estande de CDs que estavam à venda.
Só tinha um problema: o custo do CD do cara! Rapaz! E eu na época estava quebrado! Só que eu queria, de algum jeito que fosse, levar uma lembrança de lá! Aí eu vi esse CD aqui do Crazy Tomes, que era a oferta mais barata que tinha, 25 reais! Os do Guitar Shorty estavam custando em torno de 70 pra cima se eu me lembro bem, e se eu me aventurasse a comprar, ia dar merda!
Enfim, tirei foto com o Guitar Shorty, muito simpático, tinha aquela cara de negão raíz do blues e me recebeu muito bem; agradeci a ele pelo show, como sempre faço com os artistas com quem converso, e fui cumprimentar o Crazy Tomes querendo tirar foto com ele de CD na mão, mas meu celular já estava sem bateria! "Taqueopariu" pensei, mas consegui pelo menos com que ele autografasse o meu CD!
Cara, o Crazy Tomes no show era pura energia! O cara é um monstro no palco, tinha horas que o Guitar Shorty praticamente se ausentava pra deixar só o Tomes lá entretendo a galera! E aí quando eu ouvi o CD solo do cara já em casa, compreendi que ele era realmente um talento musical nato, um diamante bruto! É até mesmo uma pena que esse seja o único trabalho solo dele, porque do jeito que o cara tem talento e criatividade, dava pra render mais uns 3 ou quatro CDs solo de 2015 pra cá, no mínimo! Mas enfim, sendo esse o único lançamento solo do cara, vamos ver um pouco como é, e o que tem de bom.
As músicas autorais do Crazy Tomes são um delicioso cardápio! Já começa de blues, com a faixa "Morning Comes" que tem um baita groove, e é uma das minhas preferidas! Mas é a segunda faixa que justifica a palavra "crazy" no nome do sujeito! Chama "Smoke This One for Jesus"; a música em si é bem legalzinha, dançante, mas a letra basicamente se trata de uma ode ao cigarrinho de maconha do cara, dizendo que puxa um fuminho pra Jesus. Dá pra perceber só pela arte da capa do disco, bem maluca, que o cara encarna aquele tipão meio hippie tresloucado dos anos 60. Enfim, vamos abstrair a palhinha "abençoada" e seguir em frente.
Outro destaque é a faixa "Where Are We Going", que tem muito aquela vibe soul dos anos 60. Mas é agora que vem os destaques que eu achei verdadeiramente especiais do CD, até mesmo pela minha própria experiência de 2015, que são as faixas "Experience #7" e a ótima "Back to the Motherland", que contam com a seleta participação do guitarrista Guitar Shorty. Ouvir o bluesman cantando ao lado do Tomes é muito bom, os dois tem uma dinâmica excelente e um ótimo entrosamento. Pessoalmente é a parte do CD que mais me empolga ouvir, porque é aquele bluezão que eu presenciei no show deles, mas tem mais coisas boas aqui antes da gente fechar.
Tomes segue tocando blues sem o bluesman, mas com outra ótima parceria: o guitarrista Mudbone Clark; mantendo a ótima qualidade, os dois estraçalham suas guitarras na faixa "Blues Singin' Woman". Uma das coisas que mais me agrada nesse disco é a voz do Tomes e o drive que ele imprime com bastante força. Tanto nos vocais quanto na sua guitarra, o cara arrebenta.
Mais para o final tem duas covers bem executadas, e nosso passeio termina. Não foi tão grande assim, mas foi muito bom, e como já falei, é uma baita pena que esse seja o único trabalho desse cara, pois ele tem um tremendo potencial! Fica aqui minha dica para vocês, neste meu retorno, principalmente aos fãs de Rock clássico.
The Imaginary World of Crazy Tomes (2014)
(Crazy Tomes)
Tracklist:
01. Morning Comes
02. Smoke This One for Jesus
03. Burned Out
04. Where Are We Going? (with Willie Chambers)
05. Experience #7 (with Guitar Shorty)
06. Back to the Motherland (with Willie Chambers and Guitar Shorty)
07. Blues Singin' Woman (with Richard Martin-Ross and Mudbone Clark)
08. Forced 2 B Ur Angel
09. Sympathy for the Devil (cover The Rolling Stones) (with Remi Kabaka)
10. Sweet Home Chicago (cover Robert Johnson) (with Mudbone Clark and Richard Martin-Ross)
Selo: Crazy Tomes Music
Banda:
Crazy Tomes: voz, guitarra, piano, teclado, baixo
Guitar Shorty: voz, guitarra (faixas 5, 6)
Willie Chambers: voz (faixas 4, 6)
Remi Kabaka: congas (faixas 9, 10), talking drum (faixa 1)
Richard Martin-Ross: guitarra (faixas 7, 9, 10), voz (faixa 10)
Steve "Mudbone" Clark: gaita (faixas 7, 10), voz (faixa 10)
Burleigh Drummond: bateria (faixas 3, 5, 6, 9, 10)
Jon McCracken: bateria (faixas 1, 2, 4, 7, 8), back vocal (faixa 1)
Malcom Lukens: órgão (faixas 4, 6)
Billy Joe Daniel: guitarra (faixa 9)
Wadada Khufu: baixo (faixas 9, 10)
David Morgan: piano (faixa 2)
Sam Morgan: sax (faixas 1, 2)
Justin Abrams: piano (9)
Burleigh MacDowell Drummond: percussão (faixa 10)
Backs vocal (participações):
Scott Siegel (faixas 2, 3, 6, 8, 9)
Lina Marquez (faixas 3, 4, 6, 8, 10)
Jenny Pierre (faixas 2, 6, 9)
Krystal Khali (faixas 1, 5)
Carly Ritter (faixas 4, 6)
Tiana Woods (faixas 3, 6)
Mandy Pierre (faixa 9)
Site oficial: crazytomes.com
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